sexta-feira, 3 de novembro de 2006

A Maldição do segundo cd!



Como todos nós sabemos Julian fica puto da vida quando alguem se refere a demora do lançamento do "room on fire".Todos dizem a mesma coisa... criatividade?talento?Levar a sério?
todas essa ipoteses foram colocadas a prova antes que o cd fosse lançado.
Logo depois do lançamento muitos jornalistas e comentaristas musicais obtiveram a prova que os The Strokes eram os "Filhas da Mãe" mais quentes do momento.(isso nós já sabiamos)

Intão vai ae um comentário faixa a faixa de um dos caras mais foda que o jornalismo já teve...
Lucio Ribeiro
(sequencia por comentário)


1. "WHAT EVER HAPPENED"Os Strokes abrem seu esperado disco com uma música densa, de um peso pop impenetrável. Pelo baixo, parece que vai começar a alegre "Heart of Glass", do Blondie, mas o que entra é um torturado Julian Casablancas. "Eu quero ser esquecido, não quero ser lembrado." Até parece. Os Strokes estão de volta.
2. "REPTILIA"O disco acelera. Mas segue pesado. Julian, como Cobain costumava cantar, começa calmo e vai ficando desesperado. Dá show também a guitarra urgente de Nick Valensi, coisa que bota os Strokes longe anos-luz de 90% do rock atual e tão perto dos... Pixies. "É uma jornada para diferentes estados de ânimo", diz Fabrizio.
3. "AUTOMATIC STOP"E aí chega um reggae, fissura de Casablancas. Quebra propositalmente o ritmo do disco. Tem lá sua graça quando caminha para o pop. Mas não tem o molejo dançante do vizinho Rapture.
4. "12:51"O primeiro single. É a mais new wave das músicas de "Room on Fire". A pegada dos Strokes vai aos anos 70, mas nesta eles pararam nos 80.
5. "YOU TALK WAY TOO MUCH"A primeira das músicas que a banda toca há tempos em shows. Aqui, mais bem estruturada com o tratamento de estúdio, mostra a levadinha Strokes característica de guitarra casando perfeitamente com o vocal de Julian Casablancas. Biscoito fino.
6. "BETWEEN LOVE & HATE"Outra canção com caída para o reggae, mas que a guitarra de Valensi conduz de volta para o rock. É a do atormentado vocal "I never needed anybody" ("Eu nunca precisei de ninguém").
7. "MEET ME IN THE BATHROOM"Uma das melhores do disco e que quase entrou em "Is This It". Ajuda a explicar porque os Strokes empolgam. As duas guitarras funcionam bem juntas, o baixo aparece bastante, a bateria é perfeita e a voz faz de Casablancas o mais singular cantor do novo rock. "Essa é uma música tão tensa quanto sexy", comenta Fabrizio.
8. "UNDER CONTROL"É a supresa do disco. Balada para dançar com a namorada. "Ela tem um espírito Motown e parece ter sido feita para tocarmos ao vivo dentro de uma sala", explica o baterista dos Strokes.
9. "THE END HAS NO END"Música irmã de "12:51" nas guitarras pop. Mas tem a marca da toada nirvanica de Casablancas. Docinho pop no corpo. Convulsão barulhenta no refrão. Talvez a mais Strokes música dos Strokes.
10. "THE WAY IT IS"Outra montanha-russa de guitarra, vocal e bateria. O punk come solto quando Casablancas entoa "I'm sick of you and that the way it is" ("Estou enjoado de você e isso é assim mesmo"). A brilhante guitarra de Valensi quase canta junto.
11. "I CAN'T WIN"Se o disco começou denso, ele acaba alto-astral. Dentro do que é alto-astral nos Strokes. É a música de levada mais rápida do álbum. Suingada, a canção tem o irresistível poder de fazer quem a ouve soltar uma exclamação satisfeita e levar o dedo a apertar o play novamente.


é isso ae.

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